O atendimento presencial deve ser encerrado às 22h em todos os setores. Nos bares, as portas fecham mais cedo, às 20h
O governo paulista divulgou a reclassificação das cidades no plano de flexibilização da quarentena no estado. Em dez regiões foi observada melhora nos indicadores da pandemia, permitindo que avançassem para fases de menos restrições.
A melhora nos índices aconteceu na Grande São Paulo, Araçatuba, Baixada Santista, Campinas, Presidente Prudente e Registro, que irão avançar para a fase amarela a partir de sábado, 6/02.
As áreas de Barretos, Marília, Ribeirão Preto e Taubaté avançaram para a fase laranja.
A fase amarela permite 40% de ocupação em academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques estaduais, com expediente de até dez horas diárias para restaurantes e 12 horas para as demais.
O atendimento presencial deve ser encerrado às 22h em todos os setores. Nos bares, as portas fecham mais cedo, às 20h.
Eventos que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos.
Na etapa laranja, o funcionamento dos serviços não essenciais é limitado a até oito horas diárias, com atendimento presencial máximo de 40% da capacidade e encerramento às 20h. O consumo local em bares está totalmente proibido.
Nas regiões com restrição total de fase vermelha, há funcionamento normal de farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. Já os comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.
Atualmente, a venda de bebidas alcoólicas em lojas de conveniência só pode ocorrer entre 6h e 20h em todos os 645 municípios. Somente a partir da fase verde, a mais branda, é que essa comercialização poderá voltar a ser feita sem as restrições atuais.
PANDEMIA EM SÃO PAULO
A taxa de novas internações foi de 51,9 para 48,3 a cada 100 mil habitantes, e as mortes ficaram praticamente estáveis, em 7,0 por 100 mil habitantes.
A pressão sobre o sistema hospitalar diminuiu. A média estadual de ocupação de leitos de UTI por pacientes graves de covid-19 caiu de 69,9% para 67,2%, com 20 vagas a cada 100 mil habitantes.