• SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE FLORES E PLANTAS ORNAMENTAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

09/12/2019 - Varejo paulista deve ter o melhor Natal desde 2008

Vendas de dezembro terão alta de 7% e podem superar os R$ 76 bilhões

O faturamento das vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo tende a registrar R$ 76,7 bilhões em dezembro, alta de 7% em relação ao mesmo período de 2018, acréscimo de R$ 5 bilhões. Segundo a FecomercioSP, será o melhor resultado para o 12º mês do ano de toda a série, iniciada em 2008.

As nove atividades pesquisadas do varejo devem apresentar elevação no comparativo anual, com destaque para os setores de materiais de construção (15%), farmácias e perfumarias (14%) e lojas de móveis e decoração (14%).
 
Conforme a assessoria econômica da Federação, com mercado de trabalho mais aquecido, juros reduzidos, inflação controlada e ambiente político adequado para viabilizar projetos importantes, as instituições financeiras voltaram a liberar crédito para os consumidores, que reviram a possibilidade de parcelamento para compras. Isso significa alta de todos os itens avaliados e tendência de melhora de vendas para bens duráveis durante o Natal.
 
Presentes
Ainda de acordo com a FecomercioSP, os eletrônicos são boas opções de presentes, pois aumentaram apenas 1,35% em relação a dezembro do ano passado. Os aparelhos de TV estão 13,84% mais baratos, assim como os preços dos aparelhos de som, que caíram 0,85%.
 
Em contrapartida, os perfumes registram alta de 8,43%. Já para calçados e acessórios, a elevação foi de 0,29%, e  vestuário feminino aumentou apenas 0,22%.
 
Ceia
Em relação aos preparativos para a ceia natalina, a consumidor terá mais gastos neste ano, de acordo com outro levantamento realizado pela FecomercioSP, com base nos dados de novembro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), que apontou variação positiva de 2,67% no período.
 
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a batata-inglesa puxou a alta (31,7%), seguida por cebola (50,58%), carne de porco (13,18%), aves e ovos (9,8%). Por outro lado, a carne de cordeiro aumentou apenas 1,23% e o preço dos pescados caíram 0,7%.