A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) espera um crescimento entre 2% e 3% no movimento de vendas de produtos voltados para o Dia dos Namorados no varejo da capital paulista, em relação ao ano passado.
“Com o baixo crescimento da economia brasileira, a perspectiva é de um aumento moderado das vendas", diz Marcel Solimeo, economista da ACSP.
Ele ressalta que o Dia dos Namorados é, por natureza, uma data de presentes de uso pessoal, de menor valor. Itens como bijuterias, chocolates e flores estarão, como todos os anos, devem estar entre os mais populares.
“Mas o ramo a ser observado de perto é o de vestuário: ele será o fiel da balança. Se a temperatura cair, a moda outono-inverno vai ter grande procura e ajudar nos resultados. Agora, se não esfriar, a compra de presentes ficará restrita às lembrancinhas”.
Solimeo acrescenta que, no ano passado, as vendas da primeira quinzena de junho foram beneficiadas pelo início da Copa do Mundo, criando assim uma base forte de comparação.
“Sem a Copa, desta vez, é possível que ocorra até mesmo um leve recuo no comércio em segmentos como de bens duráveis”.
Diário do Comércio