• SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE FLORES E PLANTAS ORNAMENTAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

12/12/2022 - Consumidores pretendem gastar 18% a mais com presentes, em comparação com o ano passado.

Consumidores pretendem gastar 18% a mais com presentes, em comparação com o ano passado, aponta levantamento da FecomercioSP

 Na capital paulista, 60% dos consumidores devem presentear parentes ou amigos no Natal deste ano. Porcentual acima do registrado no ano passado, quando 53% tinham intenção de comprar presentes. Os dados são de uma sondagem da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que entrevistou paulistanos entre os dias 1º e 5 de dezembro.
 
Ainda de acordo com a sondagem, a maioria dos paulistanos está disposta a desembolsar, em média, R$ 587 na aquisição de três presentes, valor acima dos R$ 500 vistos no mesmo período de 2021 – um aumento real de 18%, já descontada a inflação do período. Aumento este comprovado ao constatarmos que 32% dos entrevistados responderam que pretendem gastar mais.
 
No topo da lista de quem vai receber os presentes estão os filhos (31%), seguidos por namorados(as) (25%) e mães (20%). Parentes e amigos aparecem com 13% das intenções dos gastos mais elevados, e, por último, os pais (3%), porcentuais próximos dos constatados historicamente.
 
Roupas e calçados no topo da lista
A exemplo das sondagens históricas, para 2022, vestuário e calçados estão no topo da preferência entre os consumidores (41% das intenções). Na sequência, brinquedos, com 22%, e perfumes e cosméticos, com 14%.
 
Ao se questionar o que os próprios entrevistados gostariam de ganhar, a lista sofre uma pequena alteração. No topo, vestuário e calçados se mantêm (26%), mas, em segundo lugar, aparecem tablets e smartphones, com 11%. Destaque também para aparelhos de TV e som (9%), viagens (8%) e carro ou moto (5%).
 
Homens devem gastar mais
Os homens pretendem presentear mais que as mulheres: 64% contra 56%. Além disso, devem gastar mais: média de R$ 630, ante R$ 539.
 
Quanto à pergunta sobre os presenteados, para as mulheres, os filhos vêm na primeira posição, com 34% das intenções. Entre os homens, a maioria (32%) deve gastar mais com namorado(a). As mulheres que afirmam que gastarão mais com a mãe são 23%, ao mesmo tempo que, para os homens, este porcentual é de 18%.
 
Décimo terceiro para compras
Quando questionados sobre o porcentual do décimo terceiro salário que pretende destinar aos presentes, o consumidor respondeu que, em média, deve separar 27% do valor, número 23% acima do apontado no ano passado.
 
O maior índice de trabalhadores com carteira assinada neste ano contribui para a injeção maior do benefício. Situação que traz efeito positivo de estímulo ao consumo e presentes de Natal. A FecomercioSP alerta, às famílias com dívida em atraso, que o recomendado é usar o dinheiro para equilibrar as contas e, depois, pensar em presentear.
 
Black Friday
Foram poucos os consumidores que compraram na Black Friday: 2 entre 10 paulistanos. Destes, 26% aproveitaram o evento para antecipar compras natalinas. Cenário parecido ao visto em anos anteriores, uma situação que confirma o fato de que se trata de duas datas que não estão relacionadas.
 
Dentre os entrevistados, 41% querem aproveitar as liquidações de início de ano, porcentual pouco acima dos 37% observados na sondagem de 2021. Contudo, a FecomercioSP aponta que talvez o consumidor se frustre com a expectativa, pois a margem do comerciante está apertada, dado o aumento do custo dos produtos.
 
Maior data do varejo
A forma de pagamento que deverá ser mais usada é à vista (citada por 61% dos consumidores), seja em dinheiro, seja via PIX, seja por cartão de débito. O cartão de crédito será a opção para 37% dos entrevistados.
 
A sondagem mostra também que os comerciantes podem esperar um bom Natal, pois a condição financeira está melhor neste ano para 36% dos entrevistados, ante 23% no ano passado.
 
Segundo projeções as vendas no Estado devem crescer 8% em dezembro e o comércio varejista paulista deve registrar o melhor ano desde 2008, início da série histórica: a expectativa aponta para um faturamento de vendas reais de mais de R$ 1,1 trilhão.